terça-feira, 5 de maio de 2009

X-GAMES FAM




10 – Max Payne (2008)

A decisão do diretor Peter Moore – de Carga Explosiva e O Dia Depois de Amanhã - foi vista por muitos como um pouco estranha: transformar um jogo, que tinha como grande trunfo ter alcançado a linguagem cinematográfica, em – adivinhem só - um filme! Somado a um elenco mediano e um Mark Wahlberg que raramente consegue alcançar o tom do violento policial protagonista da série, os pontos positivos – fidelidade à trama e estilo gráfico interessante – não conseguem salvar o filme da mediocridade.

9 –Resident Evil 2: Apocalypse (2004)

Okay! Convenhamos que o Nemesis foi terrivelmente transportado às telonas: toda tomada close no rosto do monstro te faz sentir uma pontinha de vergonha alheia, os movimentos robóticos e irrealistas te fazem lembrar de um mascote de programa infantil, impressão fortalecida pelo final feliz, em que o monstro decide salvar Alice e os sobreviventes. E porque não colocar a Jill como personagem principal?! O alívio cômico, cortesia do comediante Mike Epps, também parece algo deslocado do clima da franquia Resident Evil e fecha um pacote que deixa a desejar.

8 – Double Dragon (1994)

Dirigido por James Yukich, o filme, ao invés de ser fiel, acaba sendo uma releitura do clássico título. A película se passa em um bizarro e brega cenário futurista típico de filmes dos anos 90, completos com pessoas de cabelos estranhos, líquidos fosforescentes borbulhantes, vilões donos de multinacionais e guetos labirínticos até onde os olhos podem ver. O resultado é um filme infantil exagerado e tão brega quanto a pior atração da Sessão da Tarde. Essa nem a dupla Billy e Jimmy suportaria.

7 – Mortal Kombat Annihilation (1997)

Mortal Kombat Annihilation é um filme que só consegue acertar na caracterização de seus personagens, o que, para dizer a verdade, não é falar muita coisa. Os humanos e os habitantes do famigerado Outworld se degladiam novamente no superficial tatame do Mortal Kombat, onde a vida dos seres da terra é colocada em jogo. Liu Kang (Robin Shou) ainda continua em um conflito entre sua confiança e seu senso de justiça, mas pouco se desenvolve daí. Para completar, as cenas de batalha são menos envolvente do que as de um episódio de Power Rangers – e, na luta entre Sub-Zero e Scorpion, é possível ver cabos sustentando os atores. A violência (marca registrada dos games) é escassa, mas não tem como não se divertir com a breguice dos diálogos e a direção voltada claramente a adolescentes cheios de hormônios: aproveitem a luta na lama entre Sonya e Mileena.

6 – Super Mario Bros.(1993)

Se o assunto é infidelidade com o material de origem, este filme do início da década de 90 certamente merece o primeiro lugar na discussão. Mas ao menos os fãs foram – ou deveriam ter ficado – avisados pelo radical cartaz: em um fundo preto, Mario (Bob Hoskins) e Luigi (John Leguizamo) se posicionam contra um grande M luminoso, vestidos com botas futuristas e macacões, e nada italianos. O quê?! Ainda por cima, na versão americana do cartaz aparece a frase “it´s A blast”, ou “é um estouro”, provando que os diretores estavam mais preocupados em criar um produto a lá Tartarugas Ninjas – que, de fato, fez um estrondoso sucesso no início dos anos 90 – para capturar os pré-adolescentes, do que de representar em detalhes o reino do cogumelo.

5 – Alone in the Dark (2005)

Continuando o rastro deixado por nosso 6° lugar, vem Alone in the Dark, uma bizarra e pouco contextual leitura das aventuras de Edward Carnby. Protagonizado por Chrstian Slater, o filme é uma densa confusão: Uwe Boll, além de criar uma trama que não segue em nada a tradição dos jogos e nunca consegue juntar as próprias pontas, tentou logo no início dar conta do ar literato da franquia – inspirada pelos clássicos do horror de H.P. Lovecraft – com uma narrativa no estilo Arquivo X. Se ele foi parar nesta nossa lista, dá pra imaginar o resultado. Seu único ponto positivo? A competente música tema, criada pela banda de metal finlandesa Nightwish.

4 – Dead or Alive (2007)

Quatro lindas garotas decidem participar de um campeonato de artes marciais, por razões além do prêmio de dez milhões – ora, essa! – mas não desconfiam que Donovan (Eric Roberts), o chefão por trás do quebra-pau, quer juntar os poderes de todos os melhores lutadores em um... confortável par de óculos escuros?! Parece que grandes vilões corporativos não podem se contentar com as vendas de meros Ray Ban para seu sustento nestes dias de crise. Bem, ao menos o diretor Corey Yuen sacou qual que é a da série Dead or Alive, mesmo que de forma superficial. Leia-se: garotas em trajes mínimos trocando sopapos.

3 – House of the Dead (2003)

Os fãs de fliperama sabem bem qual é a de House of the Dead: pura ação, pouca história e baldes de criaturas bizarras sobrenaturais. Bem, ao assistir mais este filme de Uwe Boll, desconsidere todas acima, menos a trama rasa: Boll transformou o legado da série para algo mais, digamos, hollywoodiano. Os jovens estudantes Cynthia (Sonya Salomaa), Greg (Will Sanderson) e Karma (Enuka Okuma) decidem festejar o recesso da faculdade em uma misteriosa ilha, e, bem, as coisas vão dando errado no estilo típico de slashers hollywoodianos. Os monstros são pouco criativos, as atuações insossas e os sustos, raros. Nada que valha suas fichas.

2 – Street Fighter (1995)

Há um quê mitológico neste filme, no sentido em que tudo que ele tenta colocar não encaixa nem com o jogo, nem com o filme em si. A começar pelos personagens: nenhum ator combina, nem em aparência – Ryu parece um magrelo vendedor de pásteis - nem em nacionalidade – ora, vamos lá! Vega é interpretado por um nativo-americano, E. Honda por um samoano e Cammy por uma autraliana. Mas nada se compara aos papéis de Van Damme e de um magrelo Raul Julia. Vale a pena assistir a versão original do filme para tentar decifrar o sotaque estranho que Van Damme – interpretando o norte americano Guile - simplesmente tem que colocar em todas as suas falas. Hilária também é a luta final: M. Bison (Julia, representando a melhor atuação do filme inteiro), que foi o grande antagonista da trama, apanha de Guile como uma velha indefesa. Pobre líder maquiavélico.

Como uma última observação: a equipe de produção tem todo o trabalho de colocar pequenos detalhes nos cenários para lembrar o jogo, como um balde enfeitado com o logo da Capcom, mas se recusam a colocar um traje indiano em Dhalsim?! Enviamos todos os responsáveis para apodrecer em Bisonlândia.

1 – Far Cry (2008)

Uwe Boll ataca novamente, e é realmente difícil recomendar este filme. Far Cry, além de pouco a ver com o jogo – okay! Temos mercenários e monstros, como no primeiro game – tem uma história que mescla o pior de Predador e A Ilha do Dr. Moreau, sem nunca atingir nada que fuja do medíocre. Dois jornalistas são mandados para investigar a morte de alguns soldados em uma misteriosa floresta, evento que parece ser ligado a um maníaco cientista, o Dr. Krieger, e a – surpresa! – um monstro criado em laboratório. O pouco senso de criatividade neste filme o coloca em uma posição inferior a do festival de breguices de Street Fighter por um simples fator:propositadamente ou não, não é, nem de longe, tão divertido.

Se achou algum filme que se tornou Game que não esteja nesta lista, mande um e-mail para que na próxima postagem sobre o assunto, pode ter certeza que ele estará lá!

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segunda-feira, 4 de maio de 2009














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terça-feira, 21 de abril de 2009





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domingo, 1 de fevereiro de 2009

BEM VINDOS





O inicio de um blog é muito importante, ainda mais se o mesmo for muito bom. Po risso o Templates FAM tem o prazer de atende-lo com muitas e muitas inovações e toda tecnologia virada especialmente para os Templates. Também temos o prazer de anunciar um blog que nos ajudou e incentivou muito a criação, o X-GAMES FAM. Faço essa dedicatória de blog direcionando a todos os visitantes e o X-GAMES FAM. Obrigado pela compreenção de todos!

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